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                              Um problema filosófico...?


Depois da festa, vem a ressaca, isto é inevitável, pra nós brasileiros é. A inevitabilidade da ressaca é fato. Nunca uma probabilidade.

Muita dor de cabeça, aquele gosto ruim na boca, a bílis jorrando do fígado, eis aí a ressaca, muitos jurando. Nunca mais bebo. Mentira, é só aparecer outra festa, e lá estamos nós enchendo a cara de cerveja, salgadinhos e umas lascas de torresmo.

Pois bem, passou as eleições, passou a festa, agora, a vida prossegue, como dantes, todo mundo correndo pra sobreviver.

Nosso capitão, agora eleito, parece que quer virar um problema filosófico. Uhai! Como assim um problema filosófico? Explico leitor amigo, o que é um problema da filosofia.

Imagine um lago muito profundo, mas a superfície do lago, está congelada por uma fina camada de gelo. Uma pessoa é colocada lá no meio e começa a patinar, na ânsia de correr pra se salvar, patina no mesmo lugar, mais e mais. Aí vem o problema:

Se ele parar de tentar de correr, o gelo quebra e ele afunda no lago e três segundos depois ele morre. Seria em três segundos! Se ele continuar a tentar correr, ele nunca sai do lugar, mas o gelo não quebra.

Pois bem, nosso militar reformado, eleito presidente, começou com um discurso. Mas na política, todo mundo sabe que, discurso para se eleger é um, para governar depois de eleito é outro, só a massa de eleitores que não sabem, mais acredito que, mais uns mil anos e o povão vai descobrir esse segredo.

Tudo indica, conforme minhas reflexões, Bolsonaro pretende ir para o centro do lago congelado.

Durante as eleições, ele, o nosso capitão, futuro presidente do Brasil, disse que, se eleito, levaria a embaixada do Brasil em Israel, que fica em Tel Aviv, será transferida para Jerusalém.

Gente, durante as eleições a gente ouve e absorve de tudo que os políticos falam, mas após eleito, a política da boa vizinhança, recomenda pensar dez vezes antes e, consultar profissionais da área.

Pra que mexer com o povo palestino e se misturar com os Judeus? Não tenho nada contra Judeus e Palestinos, aliás, cautela e canja de galinha, não faz mal a ninguém. Ou seria:

 
Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém?
 
Ante de existir o homem, as doze tribos, Rúben, Simeão, Judá, Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, Benjamim, Manassés e Efraim, já existiam. Depois apareceu o Egito com suas pirâmides, os gregos, os Romanos. Mais na frente, tu, ele, ela eu e nós.

A história desses povos sempre foram de guerras entre eles. Lembrei agora de uma passagem da bíblia, que algumas tribos, tinham a seguinte técnica para derrotar uma outra tribo. Eles cercavam a tribo em sua própria fortaleza, e esperavam até que eles morressem de fome.

Fico imaginando se dessas tribo tivesse uma com o espírito do povo brasileiro. A tribo a lá Brasil, iria cercar a outra tribo, iriam assar carne e tomar cerveja até a outra pedi arrego.

Será que o nosso ex-capitão eleito, está pensando que, pode meter a mão na cara de uma caixa de marimbondo, marimbondo dos brabos, que todos os marimbondos vão fazer beicinhos, enfiar o ferrão debaixo do cóccix e sair voando o mais rápido possível, pra bem longe?

O Brasil sempre teve uma política externa, de não agressão, de não meter a colher na briga dos outros países.

Pois bem, enquanto Jair falava sobre a embaixada do Brasil, ir para Jerusalém, alguns povos, lembre se das tribos, do Oriente Médio, estava, digamos, ‘relevando’. Alguns líderes do Oriente Médio pensavam, isso é só promessa de campanha.

Bolsonaro, agora eleito, reafirmou a transferência da embaixada do Brasil em Tel Aviv, para Jerusalém. De imediato, um líder de um dos países do Oriente Médio, não recebeu o nosso embaixador, numa reunião que já havia sido agendada, com vários empresários, para esta semana. Em seguida, esse mesmo líder, informou que não vai comparecer na posse do futuro presidente do Brasil, dia primeiro de janeiro.

Leitor amigo, o país desse líder, compra produtos brasileiros umas dez vezes mais do que compramos deles, ou seja, nossa relação com eles é de muito lucro. Por que nosso capitão está disposto a perder essa parceria?

Messias, no futuro presidente, está pensando que, aproximar do Estados Unidos seria como se eles fossem a melhor amante do mundo, só alegria. Acontece que; tem um ditado, não sei se é dos americanos, mas eles levam ao pé da letra, que é:

                                                            “nosso negócio é fazer negócio”.

Os americanos, não são amigos de ninguém, quando estão fazendo negócios, se Bolsonaro, está pensando em se aproximar dos americanos, fazer a política deles e ler na mesma cartilha. Estamos fudidos!

A história mostra que, os Judeus, durante o período Romano, os sacerdotes eram coladinhos nos governadores Romanos, não esqueçam, foram os Judeus que entregaram Jesus, subornando Judas, para Pôncio Pilatos.

Pois bem, deu no que deu, Pilatos lavou as mãos e entregou Jesus para a galera dos Judeus julgarem com bem queriam, seguindo a tradição da época.

Existe um boato, verdade ou mentira, sei lá, que, durante a primeira guerra mundial, os Judeus apoiavam os Alemães, por motivos desconhecidos, os Judeus retiraram o apoio aos Alemães. A Alemanha perdeu a guerra, veio a segunda guerra, deu no que deu, todo mundo já sabe.

A relação dos Judeus com os americanos chega quase a ser de gêmeos siameses, se bem que, dizem as más línguas, que, dependendo do lugar que você chutar o Donald Trump, você quebra os dentes e o queixo de um Judeu.

Alguém precisa lembrar que, para um cara ou dois, de uma das tribos que não gostam de Judeus, para entrar dentro da embaixada brasileira ou fazer um atentado terrorista aqui, é tão provável, quanto um brasileiro pensar se toma ou não, uma cerveja gelada no sábado à tarde com a temperatura pra lá dos 35 graus.

Oh futuro presidente! Nós não temos o armamento bélico e o poder econômico que os americanos têm. Nós não temos o dinheiro que os Judeus têm espalhados pelo mundo afora em investimentos.  Será que é preciso desenhar, para entender?

Que era necessário tirar o PT do governo, é fato e assino em baixo, mas pelo amor de Deus! Não vamos meter os pés pela cabeça. Quem anda para traz é caranguejo.






















 
Eder Rizotto
Enviado por Eder Rizotto em 06/11/2018
Alterado em 28/05/2019


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr