Textos


 
Até Primeiro de Janeiro.


“E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José”?



As eleições terminaram e Jair Bolsonaro será o novo presidente da república em janeiro de 2019.

Agora é hora de todos se tornarem um só, ou seja, devemos acreditar no próximo presidente e torcermos para que dê certo suas propostas.

Acredito que, se Jair Bolsonaro cumprir o que disse, a respeito da escolha de seus ministros, a política dentro do congresso será outra, bem diferente da atual, aliás, deste o governo de José Sarney.

Bolsonaro disse que, todos os ministros, serão técnicos, ou seja, profissionais da área. Não nomeará políticos.

Disse também que, vai acabar com, pelo menos, dez ministérios e, vai demitir 20 mil cargos comissionados, portanto, uma limpeza, tipo, esfregar o piso da casa com escova de aço.

Imaginemos que isso aconteça de verdade. O toma lá, dá cá, para indicação de cargos, não haverá, assim sendo, o que os deputados e senadores, pedirão ao presidente, em troca de aprovações de projetos do governo?

Faço aqui um adendo, a desgraça do governo do PT, começou por causa das medidas que precisavam ser aprovadas, para o governo colocar seus projetos em prática. Infelizmente, deu no que deu. O tal do mensalão. Partindo da premissa que, o novo presidente já está vacinado quanto a esse método, mensalão.

Não haverá cargos para negociar, restara apenas um caminho. Verbas para os estados e municípios que é a base eleitoral dos deputados.

A liberação de verbas, para os estados e municípios, terá um probleminha, qual? O juiz Sérgio Moro!

O juiz citado acima, aceitou o convite de ser ministro da justiça e da segurança pública. Por que? Porque Moro sabe que, a operação lava jato, se não tiver respaldo muito forte do governo, ela vai morrer, vai se definhar, o juiz de Curitiba, sabe muito bem que, agora é hora de vigiar de perto os políticos dentro do congresso.

Essa situação hipotética acima, pode dar certo ou errado, temos que esperar, uma coisa é fato, o congresso, a partir de primeiro de janeiro, com 50% renovado, estará diante de uma situação inusitada, aguardemos.

Outra situação que poderá ser muito desagradável, será quando abrirem a caixa preta do ministério da cultura. Gilberto Gil, foi ministro durante um tempo: de 01 de janeiro de 2003 a 30 de julho de 2008, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

É sabido por uma minoria, que vários cantores(as) famosos, através da lei rouanet, pegaram uma quantidade muito significativa de dinheiro lá. Na casa dos milhões.

Uma das intenções do futuro presidente, é saber, quantos, desses cantores(as) famosos pegaram. Pois a lei rouanet, tem um princípio muito bom.

Ajudar a divulgar a cultura, através de artistas que estão iniciando em suas carreiras artísticas. A pergunta que o futuro presidente quer saber é: Por que artistas consagrados, tiveram acesso a essa verba, se eles cobravam ingressos em seus shows?

Quando a maioria dos cidadãos brasileiros tiverem acesso a essa situação privilegiada dos artistas famosos, com certeza, a população, provavelmente, vai querer que esses artistas devolvam o dinheiro.

A tendência, é que, dentro do congresso, o conhecido centrão, partidos nanicos e os de direita, provavelmente, vão fechar com o novo governo.

Alguns partidos de esquerda, estão pensando em formar um bloco sem o PT.

Caso realmente isso acontecer, o PT ficará isolado, mesmo sendo o partido com o maior número de deputados, será um gigante anão.

2019, será um ano de muitas surpresas, só não sabemos se serão boas ou ruins. Bolsonaro pode ficar na história, sendo o homem que mudou as práticas nefastas da política corrupta que tanto maltratou o Brasil.













Até Primeiro de Janeiro.
Eder Rizotto
Enviado por Eder Rizotto em 02/11/2018
Alterado em 28/05/2019


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr