Textos


Quem és tu!
 
Um olhar olhando outro olhar. O primeiro nada buscava apenas aguardava, já o segundo buscava algo ainda insólito, perdido? Não! Aquele era um olhar de apreensão, dúvida, sem denotar um desafio ou medo, enquanto que esse era de muito brilho, uma irritação misturada com indignação, um desafio? Talvez.

– Thuquistênico, registra aí. Thuquistênico Jacinto Parreira.
O escrivão confuso com aquele nome pensava em sugerir outro nome, tipo Tungstênio. Melhor não, nada de palpites quando se trata de escolhas do senhor Absalom.

– Senhor Absalom, o escrivão pigarreou antes de perguntar, o senhor pode me dizer se é Thuquistênico com Q ou Thukistênico com K?

Absalom, homem da terra, com vocação para negócios, sempre agia com parcimônia. Sempre! Ele não é um nativo, mais um dentre tantos outros retirantes das cidades cercadas por areia do além-mar, muito longe daqui. Outros de sua terra aqui são; Perdigão, Pereira, Pestana, Pilar, Pina, Pineda, Pinhão, Pinheiro e outros mais.

Um homem que não doa nada, tudo vende, tudo negocia, tudo ganha, senhor Absalom nunca será gente daqui.

– Pode registrar com cá mesmo. Soa nome estrangeiro e economizo duas letras, é como matar três coelhos numa cajadada só. Oh Tatuzinho, meu escrivão querido, vamos aproveitar a viagem e registrar o mais velho também. Esse você pode registrar com o nome de Assênico Jacinto Parreira.

Quanto aos registros tudo resolvido. Agora Tatuzinho começa sua via-crucis, receber os registros. Absalom que não doa nada, tudo vende, tudo negocia e não negocia com dinheiro para pagar, dinheiro só para receber. Vencido, o escrivão aceita tachos e panelas como pagamento, sendo estes utensílios de origem desconhecida encontrados a margem de um estrada.

Semana passada, num dia qualquer, estou lendo o jornal, leio-o sempre muito cedo. A leitura não é mais um hábito, mas uma extensão desse que vos escreve (ou o jornal é minha extensão? ). Não faço apologia a leitura, não é esse o caso, mas quando saio sem ler o jornal, me sinto, digamos, pelado!

 
"Justiça proíbe venda e manda recolher edições de 'Minha Luta', de Hitler1".
 
O texto não é extenso, li-o uma, duas, três vezes e pensei de pernas para o ar: tem duas coisas neste texto que não me cheira bem.
 
1º Democracia 2º Judeu.
 
Apenas uma ressalva antes: não tenho a pretensão de defender Hitler ou acusar Judeus, mas sejamos críticos na leitura.

1 - Num Estado democrático de direito, duas coisas são essenciais como o ar que respiramos: liberdade de imprensa e liberdade de expressão do cidadão. Como agora, escritor e leitor tendo seus direitos respeitados de trocarem informações pela internet.

Não entendo por que três cidadãos, provavelmente judeus-brasileiros, ingressaram na justiça para impedir a venda de um livro -”Minha Luta', de Hitler"- num pais democrático. Acredito que, uma nação que adota o sistema democrático, já amadureceu o suficiente para os cidadãos exercerem a liberdade de lerem o que bem entenderem, afinal, como uma população pode saber se algo é pernicioso ou não, sem acesso à leitura do livro?

Não entendo! Como que um juiz acolheu tal pedido numa sociedade democrática, afinal se juizes decidem o que devemos ler ou não, então devemos voltar ao período da ditadura dos militares, quando os jornais passavam a maior parte do tempo, durante a ditadura, editando receitas de bolos, locais que haveriam quermesse e coisas do gênero.

Não compreendo como três cidadãos me impedem de ler um livro, pois essa ação não só mostra, mas prova e afirma, o preconceito e o desrepeito com os demais cidadãos.

Como escrevi acima, não defendo ninguém, mas decidirem por mim o que devo ler ou não é mais que uma afronta, é um tapa na cara do cidadão de bem. Pergunto a esses três cidadãos: - por que vocês não pedem para proibirem a venda da Tora ( apesar da falta de respeito de vocês, escrevo Tora no inicio com maiúscula), afinal, a Tora é contagiante, tendenciosa e tão maléfica quando qualquer outro livro, afinal, todo livro só é bom na pespectiva de quem o lê. O livro em si-mesmo é só mais um!

É com pesar, às vezes, que vejo a nossa sociedade com muito, mas muito ainda para aprender a viver num sistema democrático, pois democracia, no meu entendimento, nada mais é que todos se resppeitarem e aceitarem a opinião de cada um. Pergunto: que ajuda esses três, mais o juiz, estão fazendo para que nós brasileiros, aprendamos e desenvolvamos cada dia mais no convívio em sociedade?

Não duvido, nem um pouco, na cabeça desses três honoráveis senhores, que todo o processo da operação Lava Jato, deveria correr em sigilo de justiça, todos? Sim! Todos os envolvidos que estão nos jornais, tvs e na internet, não deveriam ser reveladas suas identidades. Com certeza, para esses três seria ótimo.

2 – o Judeu, esse personagem do nosso planeta é digno de estudo e muita observação. Vejamos.

A história sempre faz menção aos Judeus somente quando esse é vítima, ou seja, na bíblia por exemplo, quando os Judeus tomavam alguma terra ou uma fortaleza, não falam, os Judeus tomaram tal lugar, não. É anunciado: os escolhidos ou o povo de Deus ganhou tal lugar como presente de Deus. Os espólios de guerra e cabeças decepadas dos inimigos foram presentes do Senhor.

Na bíblia também diz claramente: os judeus executaram Jesus Cristo, tanto que um altar dos judeus quebrou no momento da morte do Cristo. Leitor, está na bíblia, olhe lá. Mas nesse caso, quem matou Jesus não foram os Judeus, foi o povo daquela região, uma região abalroada de judeus, mas não foram eles, foram o 'povo', e Judeu não é povo! O imperador entregou Jesus aos sacerdotes, mas esses sacerdotes não eram Judeus, eram, digamos povo!

Outro fato que causa estranheza: os Judeus, a cada dia que passa atualmente, mais terras na Faixa de Gaza eles ocupam, mas nesse caso, não são Judeus, são israelenses!Outra situação esdrúxula: os Judeus atacam os palestinos com força descomunal, desproporcional, mas não são Judeus, são soldados isaeleneses. Enquanto os palestinos brigam por áreas com pau e pedra, os judeus, desculpa, os israelenses vão de sniper. Vontade de Deus?

O Brasil tem recusado aceitar um embaixador isralense, pois este defende a ocupação da Faixa de Gaza. Neste caso, a imprensa tendenciosa diz, que o Judeu embaixador está sendo descriminado. Interessante essas notícias! Neste caso os Judeus concordam com a liberdade de imprensa, engraçado isso, não é?

Existem dois fatos na história que nunca foram explicados ou divulgados direitinho, exemplarmente.

1 – os sacerdotes Judeus fizeram um acordo com o papa num dado período da história, que Jesus não foi julgado, sentenciado e executado pelos Judeus.

2 – nunca li, assisti filmes ou vi matérias na internet sobre o que aconteceu exatamente na primeira guerra mundial. Duas coisas são ditas, mas a boca-miúda: os alemães estavam ganhando a guerra e só a perderam porque um grupo, de um certo povo, retirou o financiamento. No tratado de versalles um militar sentenciou que espoliá-los dessa maneira só iria fomentar uma segunda guerra.

Leitor, o que Hitler e seus comandados fizeram com os Judeus não tem legitimidade, não tem lógica. Todavia, associar toda uma nação, Alemanha, com Hitler é um desrespeito. Os Judeus sempre reforçam ao mundo que os alemães fizeram isto e aquilo, isto é covardia.

Tem coisas que nunca vem à tona, por exemplo: toda a tecnologia nazista, foi confiscada por americanos, russos, ingleses e Judeus também. Me esqueci! Nessa hora não são Judeus, são israelenses.

Informo a Judeus e israelenses que fiz o download do livro, e este não me convida a ser nazista. Infelizmente os Judeus até hoje estão nos campos de concentratações nazistas. É uma pena, pois existe uma alemanha com seu povo maravilhoso, só os Judeus não vêem, é de lamentar!

Será que se os Judeus continuarem remoendo tudo que aconteceu, as indenizações continuam?

 
Eder Rizotto
Enviado por Eder Rizotto em 06/02/2016
Alterado em 07/02/2016


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr